Oportunidades em momentos de crise - Parte I de II
As notícias, diziam os antigos, sempre chegam na frente dos fatos. Uma importante assertiva no passado, especialmente no mundo militar e nas catástrofes, muitas vêzes os dois, quando alguns poucos sobreviventes eram designados para retornar a suas bases e reportar aos dirigentes poderosos o que havia ocorrido, de maneira que êstes melhor pudessem melhor posicionar-se vis-à-vis às novas situações criadas.Estamos no meio de uma grande pandemia, talvez a maior já registrada em nossa História. Suas consequências só o tempo dirá, após avaliação de resultados provocados, para o Bem ou o Mal.
Há algumas décadas vivemos num dos momentos de maior transição humana, impactados que fomos pela cultura da informação ‘The Medium is the Message’ (McLuhan), utilizando-se tanto de meios abertos e claros, quanto de subterfúgios, muitas vêzes escondendo algo em detrimento da coletividade. Na verdade, e hoje tal não é segrêdo, as informações estratégicas servem primordiamente aqueles (as), pessoas físicas ou jurídicas, mais aproximadas aos centros de poder, tal exercício praticado por diversas razões técnicas e/ou visando melhor posicionamento vis-à-vis sua competição.
Em nossos dias, temos sido bombardeados por vaticínios que nos levam não apenas a supor, mas até assegurar “que o mundo mudou” , que as práticas profissionais, pessoais e familiares estão num processo galopante de mudança, afetando, na mesma ou maior velocidadede da Pandemia nosso dia a dia.
Não podemos prever o futuro, a qualquer prazo, mas lembramos aos que nos lêm que, no mínimo, a Pandemia ocasionou despesas enormes aos govêrnos, o brasileiro incluído. É natural e comum que deficits e despesas extraordinárias devam ser repostas a suas posições anteriores, sem o que o caos financeiro e suas consequências são imediatamente instalados e percebidos.
Não possuindo bola de cristal, tomamos a liberdade de recomendar aos que nos lêm, prudência nos seus planejamentos, tanto no dispêndio quanto na sua forma de legalmente proteger gastos desnecessários, através de planejamento adequado, financeiros e fiduciários, no Brasil e/ou no Exterior, de forma que possam ser evitadas, reduzidas, talvez até eliminadas despesas importantes no exercício de suas atividades profissionais.
Na década passada, os canais fiduciários internacionais foram objeto de mau uso, acompanhando um processo nocivo à vida economica internacional e até a nacional brasileira, buscando dificultar os meios legais na aferição e outros contatos nocivos à vida comercial do País.
Mas lembramos aos leitores que o planejamento fiscal, tanto a nível nacional, quanto internacional, são instrumentos legítimos e respeitados em tôdas jurisdições internacionais. Usá-los convenientemente é uma prática corriqueira e incentivadora dos negócios e expansão comercial. A confidencialidade que a acompanha garante segrêdos comerciais e outros, sempre protegidos, desde os primórdios, e inerentes à boa prática comercial.
Para tal assistência recomendamos o contato com especialistas, competentes e portadores de experiência e notariedade nas atividades fiduciárias,tanto a nivel comercial, quanto fiscal e financeiro, que possam ajudar o leitor em tais tarefas, sempre eivadas pela legalidade e as normas técnicas, já que em conformidade com as leis vigentes no(s) país(es) em que atuem, e/ou exerçam seu planejamento.
Continue lendo clicando aqui: Parte 2 de 2
Aloysio Vasconcellos
Chairman, Westchester Financial Group (est.1989 - USA)
vasconcellos@westchester.eu
Comments